Resenhas

Cem anos de solidão// resenha #3

7 gerações constituem os Buendía, uma família que poderia ser igual a qualquer outra, mas não é.Os 50 Aurelianos, José’s Arcádio’s e Amaranta’s nos mostram como o laço deles é forte, como sempre que alguém nasce eles homenageiam com os nomes dos seus próprios semelhantes, é louvável e admirável.

Por vezes senti que não havia uma história cronológica, mas há e mesmo que eu não consiga explicá-la, posso tentar resumi-lá.A história começa com José Arcado e Úrsula, que são primos e casados e constituem uma família com filhos adotivos e biológicos, José Arcádio é um louco por pesquisas e inovações, ele sempre tentou trazer para a cidade que fundou as últimas invenções tecnológicas já que lá a população era “humanizada” e vivia conforme as próprias regras, sem um governo.

Úrsula nunca aceitou as loucuras do marido e tratou de criar os filhos, que por ventura do destino acabaram sendo pior ou mais loucos que o próprio pai.Os Buendía são inexplicáveis, são muitas pessoas em um único lugar e cada uma delas com uma história que se liga mas que ao mesmo tempo é totalmente particular, é impossível para mim ficar aqui descrevendo cada história.

É um livro que flui bem, tanto a história quanto a escrita, eu particularmente adorei, mas cada pessoa tem sua particularidade, conheço gente que até hoje não conseguiu ler porque acha difícil, mas se você tem bastante contato com livros de diversos temas acredito que seja possível ler sim.Não é tão romance assim, tem de tudo um pouco, Garcia Márquez soube como fazer uma história muito bem feita, com personagens que parecem mais reais que nós.Cem anos de solidão definitivamente não podia ser mais maravilhoso!

Nota:5/5

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